Apple TV Apresenta WeCrashed, a Ascensão e Queda Épica das Previsões da WeWork

Logo da série Wecrashed

As histórias sobre a vida real estão em destaque nos serviços de streaming. Recentemente a AppleTV+ nos brindou com mais um incrível seriado estrelado por Anne Hathaway e Jared Leto, denominado WeCrashed. O enredo sobre a criação e queda da empresa americana Wework também revela muito sobre os bastidores dessa startup. A equipa de especialistas do CasinoTopPT, que são os melhores na avaliação de casinos online, traz aos jogadores uma lista de casinos bem cotados com incrível capacidade de crescimento, preparou a revisão desta série.

A companhia chegou a ser avaliada em bilhões, por essa razão era considerada uma empresa unicórnio, com um grande potencial de gerar lucros. Os escritórios de coworking do excêntrico Adam Neumann, interpretado por Leto, atraíram grandes investimentos, mas o negócio se tornou um fiasco histórico.

O que é a WeWork?

WeWork na série WeCrashed
Divulgação

O surgimento da companhia em 2010 foi marcado pela promessa de que seria um espaço de trabalho e integração entre os clientes. O objetivo não era somente alugar mesas, mas promover uma experiência que abrangesse aspectos do mundo físico e digital.

We foi fundada por Rebekah Neumann, seu marido, além de Miguel Mckelvey, interpretado por Kyle Marvin. O modelo de negócio se espalhou por diversos países. Além disso, Masayoshi Son, o principal investidor da companhia, pagou milhões de dólares acreditando no sucesso do empreendimento.

O crescimento de um negócio se vale da nossa capacidade de gerenciá-lo, e fica claro que o protagonista estava longe de ser um bom administrador. A gestão correta da startup poderia mudar toda a sua história.

O ápice dessa trama está principalmente relacionada a maneira como um líder carismático perseguiu os seus planos de expansão, mas acabou caindo nas próprias armadilhas.

Empresa Tecnológica? Não é o que Parece…

A entidade foi apresentada para o mundo como uma startup inovadora com foco em tecnologia e que ofereceria recursos para melhorar a produtividade. No entanto, embora essa fosse vendida para os investidores como “uma plataforma global que integra espaço, comunidade, serviços e tecnologia”, fica evidente em “We Crashed”, que se identifica melhor como uma companhia imobiliária.

Conhecemos o mundo das apostas e sabemos muito sobre a importância de manter o gerenciamento de um negócio, como vemos em cada casino de Portugal recomendado e inspecionado cuidadosamente pelo Governo do país. Mas no caso da We, a companhia cresceu de maneira insustentável. Os gastos exorbitantes com aluguéis de prédios e as aquisições ilícitas foram cruciais para a sua falência.

Não havia nenhuma preocupação com a gestão correta de capital. Em vez disso, o diretor executivo permaneceu gastando e fazendo promessas que não poderia cumprir.

Adam Neumann, o CEO carismático

Imagem da série WeCrashed
Divulgação

Neumann ficou conhecido pela propensão aos excessos e pela boa capacidade de convencer a imprensa financeira da sua perspicácia para os negócios. Ele vivia como um rock star, semelhante a um high roller, ouvindo no cassino musica enquanto blefa no poker. A megalomania dos Neumanns é bem apresentada e mostra as excentricidades como as festas improvisadas, drogas e exibicionismos.

Com a abertura do mercado em 2019, esses comportamentos erráticos e a má gestão do negócio vieram à tona. Um dos principais episódios mostra que após a mudança do nome da companhia para We Company, o diretor executivo registrou a marca “We” forçando a compra no nome. Isso reforçava ainda mais que ele estava mais interessado no dinheiro, do que na cultura comunitária que tanto defendia.

IPO e os Problemas Financeiros

Eram altas as expectativas para o lançamento da companhia no mercado financeiro e levantou inicialmente us$ 1 bilhão em sua rodada inicial de investimentos. A rápida valorização fez com que a startup chegasse a 47 bi de dólares antes da IPO (oferta pública inicial), um montante que até hoje impressiona. No entanto, os planos de crescimento tiveram uma reviravolta inesperada.

A análise dos documentos mostrou que os gastos eram muito maiores que a lucratividade da We. As grandes dívidas e os escândalos que vieram à público fizeram com que as especulações sobre o futuro e uma possível falência se tornassem cada vez mais factíveis conforme as semanas se passavam. Tudo isso culminou com a saída de Neumann da sua função.

Após o cancelamento da IPO, a companhia foi substancialmente reformada, sendo o seu principal financiador SoftBank. O corte de custos, o fechamento de empresas / escritórios não lucrativos e a venda de materiais não essenciais colocaram a We no páreo novamente. Apesar disso, o valor da companhia após a pausa era de aproximadamente US$ 8 bi. Não se sabe quanto a longo prazo poderá chegar.

Série do AppleTV+ Mostra Como a Startup Chegou a Valer US$ 47 Bilhões até Afundar e Ficar à Beira da Falência

Imagem da minissérie WeCrashed
Divulgação

O assunto já virou documentário, livro, artigos, tema de podcast e agora é a nova aposta do serviço de streaming da AppleTV+. A história é sobre todo o processo de ascensão e queda da We, mas também o envolvimento dos protagonistas como já anunciamos em um artigo anterior sobre a minissérie. Todas as expectativas foram superadas, vale a pena assistir!

A instrutora de yoga Rebekah Paltrow, tornou-se uma espécie de musa e conselheira para o empresário. Ela é prima de primeiro grau da atriz Gwyneth Paltrow, e também sonhava em atuar, mas tornou-se diretora de marca e braço direito do seu marido. O desenvolvimento da história real do casal traz aspectos que humanizam e tiram um pouco da vilania esperada nessa produção.

Embora ele e Rebekah tenham saído da We Work por causa da administração problemática e da quase falência da companhia, eles continuam firmes no propósito de empreender. O casal tem um patrimônio considerável e, apesar de tudo, ambos parecem preparar o terreno para novos investimentos.

Quanto a We, sabemos que o modelo de negócio está em pleno funcionamento em diversos países. Na página do empreendimento, o cliente escolhe entre diversos prédios disponíveis e tipos de ambiente de trabalho, tanto individuais como para equipes.

Tudo é feito pela plataforma, até mesmo os aluguéis são negociados e o usuário pode cancelar resposta e selecionar outra opção que julgue adequada. Não sabemos ainda se a startup conseguirá atingir o seu antigo valor de mercado, mas vem atraindo novos investimentos e muita visibilidade após a minissérie produzida para os assinantes do streaming.

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Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.