MAZE RUNNER: A CURA MORTAL | CRÍTICA

Classificação:

Nota ótimo

Pôster de Maze Runner A Cura Mortal
Divulgação

Tendo o início de sua franquia em 2014, os filmes da saga Maze Runner fazem parte de mais uma adaptação literária de sucesso nos cinemas. Após complicações em suas filmagens e ter sua estreia remarcada para 2018, Maze Runner: A Cura Mortal finalmente chega aos cinemas com um desfecho recheado de ação.

No terceiro filme da saga, Thomas (Dylan O’ Brien) embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir se vai se entregar para a C.R.U.E.L e confiar na promessa da organização de que esse será seu último experimento.

Logo no início do filme, pode-se perceber que o espectador está embarcando em uma aventura recheada de ação e explosões. A adaptação de Noah Oppenheim traz tudo que os trailers prometem, e faz de A Cura Mortal mais um desfecho de saga empolgante. Sem muito descanso entre uma sequência de ação e outra, o filme responde muitas das perguntas deixadas ao longo da franquia e conta também com alguns plot twists.

Apesar de arrastado em alguns momentos, o roteiro consegue mostrar os dois lados da organização que é pintada como o vilã na maior parte da trama. Pode-se dizer ainda que o longa conta com dois vilões, tendo seu segundo revelado em um de seus plot twists.

Partindo para a direção do longa, Wes Ball mostrou um comando eficiente em suas cenas de ação e também nas doses dramáticas que acompanham alguns dos momentos mais calmos do filme. Além disso, o mesmo demonstrou ótimas escolhas em relação aos efeitos práticos do longa, que são críveis e aplicados de maneira convincente.

Quando reencontramos os personagens de A Cura Mortal, temos seus objetivos bem definidos. Os atores conseguem trazer uma nova camada a ser explorada, e alguns dos personagens apresentam uma segunda dimensão ao que já é conhecido pelo espectador. Nesse sentido, o destaque vai para Dylan O’BrienThomas Brodie-SangsterKaya Scodelario Aiden Gillen. Os quatro atores parecem ter o maior trabalho em relação à profundidade emocional e objetivo de seus personagens.

A fotografia do filme é mais uma vez trabalhada como na maioria dos filmes de ação, contando com planos gerais bem abertos em suas cenas de ação. Além disso, a paleta de cores do filme em alguns momentos lembra Blade Runner – como no momento que Thomas e Newt chegam na lendária Última Cidade -, e em outros lembra seu antecessor Maze Runner: Prova de Fogo – em cenas que contam com desertos.

Por fim, Maze Runner: A Cura Mortal é um desfecho recheado de ação. O longa apresenta todas as respostas esperadas que foram plantadas ao longo dos dois primeiros filmes e traz um final satisfatório para a franquia. Apesar de ter algumas falhas, vale a pena ser conferido nas telas de cinema.

Confira também: Assista ao novo trailer do filme

Dylan O’ Brien, Kaya Scodelario, Aidan Gillen, Giancarlo Esposito, Rosa Salazar e Jacob Lofland estão no elenco.

Noah Oppenheim escreveu a primeira versão do roteiro, que foi revisado por Grant Myers e T.S. Nowlin. Enquanto isso, Wes Ball retorna ao seu posto como diretor na continuação.

Maze Runner: A Cura Mortal chega aos cinemas em 26 de janeiro nos EUA.

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Apaixonada por cinema e interessada nos bastidores e curiosidades por trás de filmes, games e séries, se formou em Rádio, TV e Cinema em 2017. Seu jogo favorito é The Last of Us e dentre seus títulos favoritos estão as séries 24 Horas, Friends e Bones; a saga Harry Potter; e a animação Avatar: A Lenda de Aang.