John Wick 3: Parabellum | Crítica

John Wick 3 parabellum crítica
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Nota Surpreendente

Iniciada em 2014 sem grandes pretensões no meio de gigantescas produções de Hollywood, o primeiro filme da franquia John Wick, estrelado por Keanu Reeves e intitulado inicialmente como De Volta ao Jogo no Brasil, chegou aos cinemas em 2014. Entretanto, logo passou a chamar atenção por conta das suas bem elaboradas cenas de ação. Tempos depois a sua sequência também surgiu para expandir ainda mais tal universo, gerando ainda mais curiosidade do público. Agora, John Wick 3: Parabellum chega aos cinemas com a promessa de entregar o que o seu título indica: uma verdadeira guerra nas telonas.

Como indicado no longa anterior, o novo longa da franquia chega com a premissa da sua trama definida como uma verdadeira caçada pela cabeça do seu protagonista por conta das suas ações anteriores, principalmente pela morte de Santino D’antonio dentro das instalações do hotel Continental de Nova York. E com isso, enquanto tentam lhe assassinar a todo custo, Wick então parte em busca de antigas alianças para conseguir ter uma nova chance de sobreviver aos acontecimentos recentes e desenfreados que tomaram conta da sua vida.

Com abordagens bem amarradas, o novo longa da franquia, intitulado Parabellum, apresenta desde o início momentos intensos, mas necessários para a construção da sua trama através da tensão envolvendo o seu protagonista e seus últimos minutos antes de uma verdadeira caçada por sua cabeça ser iniciada. Por sua vez, quando iniciada, alguns detalhes merecem ser destacado, começando principalmente pela sua fotografia e direção bem definidas dentro dos aspectos do seu gênero.

O elenco do novo título também ajuda, já que com a fama da mesma também foi sendo aos poucos reforçando com nomes cada vez mais interessantes. Entre medalhões do cinema hollywoodiano, ou nomes não tão conhecidos, cada personagem tem o seu espaço na história envolvendo a guerra entre John Wick e a High Table. Cenas de destaque ocorrem também dentro destas abordagens, principalmente na presença das personagens de Anjelica Huston e Halle Berry.

O restante do elenco retorna, ou adiciona, momentos realmente gratificantes e muito bem feitos para a trama, mas as duas personagens chamam atenção por ter uma ligação com o passado de Wick. As cenas de Huston são interessantes, deslumbrantes, principalmente pelo poder que a mesma claramente tem em mãos, e isto fica claro até na hora da High table tomar as decisões sobre seu futuro. Por sua vez, as cenas de Berry se destacam pela desenvoltura da sua personagem em sequências de ação.

 Talvez seja justamente neste encontro do passado de Wick com Sofia (Halle Berry) que o público possa acompanhar uma das melhores sequências de ação não do filme, mas desta franquia iniciada em 2014. A dupla, acompanhada de 2 cachorros altamente treinados, deve somente neste momento ter somado a quantidade de corpos do filme anterior, para se ter ideia. É muito bem elaborada, com claramente os atores fazendo boa parte da ação, reforçando assim a fama de Reeves em não gostar de usar dublês, e de Berry em também querer fazer suas próprias cenas.

John Wick e Sofia
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E apesar de todas as sequências de ação bem preparadas, aos poucos também é interessante destacar que John Wick vai se mostrando mais do que isso. Um universo está praticamente estabelecido ao redor deste personagem ao longo dos seus três filmes. Nós já conhecemos regras, a moeda, as acomodações, alguns personagens realmente grandiosos, e os detalhes da sua organização vão se mostrando cada vez mais presente.

Fora isso, também sabemos que o maior assassino, por mais que seja protagonista, também tem um passado do qual quer se lembrar. E é este equilíbrio de John mostrado em batalhas ou em uma simples cena com seu cachorro que acaba cativando os espectadores. Ele pode ter um passado nas sombras, conhecer lutas como ninguém, e até ser um assassino lendário, mas também é um humano.

Ou seja, a verdade é que claramente o trunfo da franquia John Wick vai se mostrando como sendo a sua construção bem elaborada e recheada de detalhes, já que o mesmo está sempre em busca de expandir e explicar os seus detalhes através da sua motivação desenfreada por muitas batalhas e uma verdadeira guerra em sua volta.

Dito isto, a sensação que temos é apenas uma ao final de Parabellum: a de que o filme continue, ou que a sua sequência não demore a sair do papel.

Confira também: John Wick 3: Parabellum | Assista ao último trailer do filme

Halle Berry (X-Men) é uma das estrelas do filme ao lado de Keanu Reeves (Matrix) como a personagem Sofia. Em adição, a Lionsgate também anunciou que Anjelica Huston (A Família Adams)Asia Kate Dillon (Orange is the New Black)Mark Dacascos (O Pacto dos Lobos), e Jason Mantzoukas (O Ditador) também estão no elenco. Huston dará vida a um personagem com apelido The DirectorDillon dará vida ao The Adjudicator of the High TableDascos é um assassino conhecido como Zero, e Mantzoukas dará vida ao Tick Tock Man. Além disso, Yayan Ruhian (Star Wars: O Despertar da Força)Cecep Arif Rahman (The Raid 2: Berandal) Tiger Hu Chen (O Homem do Tai Chi) enfrentarão o protagonista.

Ian McShaneLaurence Fishburne e Lance Reddick reprisarão seus papéis na sequência.

Chad Stahelski retornará ao cargo de diretor.

John Wick 3: Parabellum já está em exibição nos cinemas brasileiros. 

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Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.