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Na trama da série, tendo testemunhado o terrível futuro da terra, o renegado viajante do tempo Rip Hunter toma uma atitude incomum ao reunir um grupo formado por heróis e vilões para combater o imortal Vandal Savage. Com tal reunião concretizada, o grupo passa então a procurar sinais do vilão ao longo da linha temporal e tentar eliminá-lo de uma vez por todas para evitar o catastrófico destino da terra. Mas nem tudo é simples, já que ao mesmo tempo em que combatem o tirano, eles também devem tomar muito cuidado para não alterar o curso da história e ameaçar a própria noção do tempo.
Sem dúvida alguma, um dos fatos mais interessantes no desenvolvimento da de Legends é exatamente a temática envolvendo viagens no tempo. O tema em si já chama muita atenção há algum tempo na sétima arte, mas observar todo o evoluir desse grupo de personagens em outras épocas para tentar evitar certos acontecimentos é intrigante. E esse caminho também apresenta uma clara evolução narrativa, passando por desastres e sucessos, ditando o ritmo dos acontecimentos e suas evolução ao tornar o programa cada vez mais interessante.
Para compor ainda mais com precisão o título em questão, vale ressaltar que bons personagens saíram foram escolhidos como protagonistas. Cada um deles tem um aspecto diferente, e isso também é um ponto válido a ser observado exatamente pelo fato de que eles não são o grupo perfeito. Na verdade, é exatamente o fato de serem apontados como desastrosos ou desajustados em alguns momentos que tudo fica ainda mais interessante. Seja pelo fato de Sarah Lance/Canário Branco, interpretada por Caity Lotz, ter os seus desajustes como assassina, ou pela sede de heroísmo do Átomo (Brandon Routh), o programa tem momentos diversificados ao longo dos seus capítulos.
Contudo, um dos nomes mais brilhantes da trama, assim como aquele que sofre mais mudanças, é o de Leonard Snart. Com uma boa atuação de Wentworth Miller, o personagem é aquele chamativo de constantes surpresas ao longo dos episódios. Ainda assim, todos os outros também tem os seus espaços garantidos através de momentos diversos e reviravoltas curiosas. É uma verdadeira bagunça temporal, mas evolutiva no que se refere ao estilo narrativa. Já na mitologia envolvendo os confrontos de Hunter, Savage, Carter e Kendra, é triste, mas preciso, destacar que os atores Arthur Darvill e Casper Crump, intérpretes dos dois primeiros personagens, acabam engolindo os intérpretes de heróis tão marcantes como o Gavião Negro e a Mulher-Gavião.
O elenco assim tem seus pontos fortes e fracos, sendo balanceado por essas questões através de qualificações. Além disso, mesmo que crescente, a série apresenta episódios que poderiam facilmente ser pulados pelo espectador por não apresentarem um conteúdo importante para o seu desenvolvimento. A segunda metade é algo que claramente merece um maior destaque, já que finalmente mostra uma maior objetividade do roteiro para chegar ao seu destino, mostrando uma melhor interação entre os seus personagens ao tirá-los de uma composição mais básica.
Entretanto, ao final, uma coisa é perceptível: tudo não passava de uma grande introdução para algo ainda maior e Legends of Tomorrow está pronta para voar alto e ganhar um maior reconhecimento do público através de tantas outras questões, vilões, heróis e abordagens que podem ser trabalhadas através da sua temática. O voo está pronto para acontecer e a promessa é grande, mas nos resta torcer para que a qualidade cresça ainda mais através da necessidade do programa e que tudo seja muito bem aproveitado daqui pra frente.
